Em que ponto em mim
Eu te procuro?
Até que ponto em ti
Eu me misturo?
Busco intuitivamente
A homogeneidade de nós dois:
Um encontro rio-mar.
Ou, então, simplesmente,
Um feijão com arroz.
Me deparo com a dificuldade
De não pensar no depois.
Deixa que a mistura se dá...
Enquanto a gente se doa.
E que essa entrega não doa,
Apesar de tudo que destoa:
Ora vivo, ora sonho;
Ora me vendo, ora me imponho.
Ora te entendo,
Ora me estendo,
Ora me dobro
E te desejo.
Ora me cuido,
Ora te protejo.
Ora nem te vejo...
Ora me escuto,
Ora me cego
E digo "sim".
Mas não nego:
Eu já te carrego
Aqui dentro de mim.
a Ele. Presente desse 12/6/2011. =)
ResponderExcluirQuer dizer que agora você escreve?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo demais. Gostei dessa
ResponderExcluir