Sopa de letrinhas

Sopa de letrinhas

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Lá pelas tantas...

Se a inquietude insiste em ficar,
É hora de palavrear.

Não há assunto, mas há desejo.
E de bocejo em bocejo,
Vou traduzindo em versos
Os pensamentos diversos
Que não me deixam dormir.

Reviro a falta de ti
Que ultrapassa a madrugada.
Só agora percebi
Que tô mal acostumada?

Exponho Tudo por aqui:
Nada.
Mas pronto:
Agora durmo sossegada!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quando eu apago

Quando eu apago
Mais ainda me apego -
Sonho contigo.
Respiro e te trago,
Te tenho comigo:
Revivo o afago
E o choro contido
Do último abraço.

Quando eu apago
Mais ainda me enlaço,
Menos ainda te esqueço.
E no fim desse embaraço 
Entre sonho e realidade
Não sei se vivo a saudade
Ou se adormeço.

Fetos da Nova Era

Será o intenso demais 
Ou é tempo de menos?
Estaremos atrás
De uma terra em Vênus?

Acalma, Mundo!
Lá fora e aqui dentro.
Cuidemos de cada segundo;
Busquemos sedentos
Uma energia segunda.

O que se entende por fim
É na verdade o início:
Renovação.
Faz-se preciso abrir mão
Daquele velho princípio...
E, principalmente,
Saber que somos o indício
De uma nova visão.
Somos fetos de uma nova Era,
Re-feitos com outra alma,
Mente e coração!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Versinhos da Saudade

E nesse vai e volta
nesse leva e traz
a falta que ele faz
só tem uma resposta:
é amor por demais.