Tenho andado
Conflitada
Gosto do concreto
Mas também do mistério
Gosto do decreto
Mas também do duvidoso
Gosto do puro
Mas também do maldoso...
Tenho andado
Desandada
Não sei se meus passos
Seguem a frente
Da caminhada
Mas caminho.
Salto o prudente,
Fujo da calçada.
Tropeço na ansiedade,
Me perco nas viradas.
Durmo nas esquinas
- gosto dos sonhos... -
Mas também das estradas
De chão.
Sou da terra
Mas também do coração...
Me perco nos versos,
Fico entre.
A prosa e a poesia.
No meu ventre,
Explodem diversos
Amores e anemias.
Mas ambos me alimentam,
Me libertam. Juntos.
São o meu guia.
Sopa de letrinhas
terça-feira, 24 de maio de 2016
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Antítese
Nada de poesia.
Uma boa dose de realidade
- que de "boa" não tem nada -
Me força o pé na estrada,
Com bastante crueldade.
Nada de poesia.
Nadei em vão pro teu Mar.
Estranhamente vazia,
A Vida muda de lugar.
Nada de poesia.
Isso que faço é uma farsa.
Tiro da mente a fantasia:
Do coração, a ameaça.
[Tudo bem, tudo se acalma...
Nada de loucos.
E matando a alma
Aos poucos...]
Nada de poesia.
E novamente ela aparece...
Quanto mais se cobre o fogo,
Mais fogo permanece?
Uma boa dose de realidade
- que de "boa" não tem nada -
Me força o pé na estrada,
Com bastante crueldade.
Nada de poesia.
Nadei em vão pro teu Mar.
Estranhamente vazia,
A Vida muda de lugar.
Nada de poesia.
Isso que faço é uma farsa.
Tiro da mente a fantasia:
Do coração, a ameaça.
[Tudo bem, tudo se acalma...
Nada de loucos.
E matando a alma
Aos poucos...]
Nada de poesia.
E novamente ela aparece...
Quanto mais se cobre o fogo,
Mais fogo permanece?
Assinar:
Postagens (Atom)