Deixa lá, o amor, fecundo.
A paixão calma.
Deixa na incubadeira da alma
Ganhando solo profundo.
Que aqueça,
Germine e floresça.
Que, num instante,
Viva eternamente.
E, quando "morre",
Já é de novo semente.
Sopa de letrinhas
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Julieta sustenida
Não basta o Culto ao Amor:
É no cultivo do amar
Que Amor é, concretamente.
E eu vou com Ele...
Com tudo, mais uma vez!
- porque não sei ser diferente,
foi Dionísio que me fez.
Com essa coisa "coração"
Eu não uso sensatez.
Tiro mesmo o pé do chão,
Julieta além do tom.
E como prova da recusa
Em saber o que me espera,
Me joguei pro ar!
E caí na Terra.
É no cultivo do amar
Que Amor é, concretamente.
E eu vou com Ele...
Com tudo, mais uma vez!
- porque não sei ser diferente,
foi Dionísio que me fez.
Com essa coisa "coração"
Eu não uso sensatez.
Tiro mesmo o pé do chão,
Julieta além do tom.
E como prova da recusa
Em saber o que me espera,
Me joguei pro ar!
E caí na Terra.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Palavras doentes
Palavras doentes
Me agridem tanto
Que qualquer resquício
De encanto
Se faz ausente.
Arrancaste meu pranto
Brutalmente.
Lamento o ódio,
amor...
Lamento.
Me agridem tanto
Que qualquer resquício
De encanto
Se faz ausente.
Arrancaste meu pranto
Brutalmente.
Lamento o ódio,
amor...
Lamento.
sábado, 13 de outubro de 2012
Cheia de Nada
No fluir do encontro,
A fruição do todo:
Mente e corpo se anulam.
E eu sou nada
Por um segundo.
A alma zerada,
Inexistir profundo.
Consciente disso, sorrio.
Foi o vazio
Mais preenchido do mundo.
A fruição do todo:
Mente e corpo se anulam.
E eu sou nada
Por um segundo.
A alma zerada,
Inexistir profundo.
Consciente disso, sorrio.
Foi o vazio
Mais preenchido do mundo.
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