Quando me vejo neste universo
De devoção à vida
Me entrego a cada verso;
Não há palavra medida.
Eu utilizo esse lugar
Pra transbordar alegria
Pra mostrar o que é que há
Por detrás da poesia.
Considero a felicidade,
Esse amor à existência,
O real contato com Deus.
Porque a gratidão me invade
E passo a ter a consciência
Do Tudo que Ele me deu.
Sopa de letrinhas
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Carpe Diem grudou em mim
Deixo um pouco de lado a minha rotina, minha correria, minhas obrigações de pequeno e grande porte e paro pra escrever. Paro por questão de necessidade: o corpomente grita. Precisava registrar, agora mais do que nunca, o quão mexida eu tenho ficado nesses últimos dias com essa história de "fim do mundo".
Primeiro, é o terremoto no Japão. Aí começo a ter uns sonhos esquisitos. Vou comer um ingênuo cone com as amigas da faculdade e o assunto acaba em 2012. Ligo a TV e acompanho o crime de um maluco-esquizofrênico-demoníaco que matou crianças numa escola da minha cidade. Aí volto a ter sonhos esquisitos. E tudo isso misturado com aulas que falam, principalmente, de TRANSFORMAÇÃO. Aí eu reflito. Penso no que o professor acabou de ler sobre "a astrologia e as mudanças" e twitto: "Sou transformada junto e sincronizadamente com as transformações do mundo."
Se mexe, Isabella! Algo de muito doido está acontecendo. Algo de muito torto está entortando cada vez mais. Será que é verdade? Será que eu acredito? Se é verdade ou não, o fato é que essas teorias de que o mundo vai acabar (gradativa ou repentinamente), ou vai passar por uma transformação tão bruta que resultará numa nova organização humana, ou vai chegar ao fundo do poço mas será salvo por um novo messias - todas essas que a gente ouve falar - refletem as nossas próprias transformações. Talvez, lá no fundo, tenhamos um desejo enorme de renovação porque sabemos, às vezes inconscientemente, que ela se faz necessária. Estamos vendo que desse jeito não fica, não dá pra ficar. E parece que a natureza só comprova isso, com frequencia cada vez maior.
Eu mesma não sei se acredito, não sei no que acredito, mas entendo porque deveria acreditar: porque eu mudo junto com o mundo. Suas transformações me induzem a pensar diferente. E é nesse "pensar diferente" que eu me desafio e me ponho viva: emburaquei ainda mais na filosofia Carpe Diem; vivo um dia de cada vez (vai que o mundo acaba amanhã?); procuro, muito mais perseverantemente do que antes, fazer coisas que realmente me dão prazer. Brigo, me revolto, enfrento, ligo o foda-se. Tenho vontade de AGIR.
E é por isso que eu tô me deixando ser tocada, de alguma forma, por tais teorias. Se você acha que elas vão te despertar um enorme pavor, uma depressão perversa e você não vai nem conseguir sair de casa, ignore-as completamente. Mas se elas te colocam num lugar de contestação e curiosidade, apegue-se a elas. E sorria ao perceber que você tá amadurecendo, tá sendo transformado - junto com o mundo.
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